terça-feira, 6 de julho de 2010

A bíblia da balada

É bom saber uma cidade ou um país que se tem muita vontade de conhecer.
Ainda melhor, acho, é alimentar o desejo de visitar um estabelecimento específico - o que só é possível quando se tem muito claro aquilo do que realmente se gosta!

Faço do post de hoje uma ode à Ministry of Sound.
A boate inglesa de referência internacional conseguiu me tornar cliente fiel - sem nunca ter pisado em Londres.
Um exemplo clássico (classicamente pra mim, é verdade) de bom gerenciamento da marca a partir de um conteúdo percebido como (muitíssimo) de valor - é bom quando é inerente! - e de um sem-número de contatos com os apaixonados por ela.

Esses contatos, no meu caso, são as incansáveis playlists liberadas pela bíblia da música eletrônica através de seus álbums, lançados mensalmente.

Não sou um consumidor chato.
Odeio SAC.
Se deu merda na hora de comprar, mandou mal de ter comprado.

Mesmo assim, o último apelo que me lembro de ter dado foi ao atendimento de vendas on-line dos álbuns da MOS. Meu cartão de crédito não era aceito, e desde então não consigo comprar os CDs pela internet. #fuck
Por essas e outras que o rei PirateBay continua na ativa!
Pra quem curte eletro house e música tumtitumti no geral: pára de procurar e baixa de algum jeito isso aí:




















Ainda é terça, mas já é quase quarta.
Quarta falta só um dia pro fim de semana esquentar.
E começa tudo de novo.

domingo, 27 de junho de 2010

Tudo ao mesmo tempo

Duas boas sacadas de uso inteligente do mar sem fim de informações que a internet usa pra nos escravizar.

Você, como eu, sempre quis saber quem foi a primeira pessoa a descobrir aquele vídeo sensacional que viralizou de ontem pra hoje? Ou entender como todo mundo fica sabendo de uma piada que tá rodando todas as caixas de entrada - menos a sua?

Cadastre-se no StumbleUpon. A rede tem uns 40 assuntos/gêneros de conteúdo - selecione os que são do seu maior interesse e ela faz todo o trabalho duro de navegar por você. O melhor é não precisar entrar sempre na própria home pra fazer a busca: crie um link direto na sua barra de favoritos e pronto.
Cansou de fuçar as fotos dos outros no Orkut ou caçar vídeos engraçados no YouTube, só clicar em Stumble! e ir embora.

A segunda sugestão é pro filho de 15 anos do Google: Spezify.
Digite qualquer coisa, e a rede constrói um quebra-cabeça de resultados da busca contendo de tudo um pouco: fotos, vídeos, textos, referências, citações no Twitter.
Alguns outros sites também já fazem isso, mas a facilidade de navegação do Spezify explica sua popularidade. É possível selecionar o tipo de resultado que você pretende, reconhecer apenas no toque do mouse a fonte da informação e priorizar a busca.



Agora, enfim, dá pra navegar direito.

quinta-feira, 24 de junho de 2010

Cidadão de onde

Meu pai é mestre em Programação Neurolingüística. Tem uma empresa disso, até.
Isso significa que ele ensina os outros a entenderem e administrarem comportamentos através de técnicas de linguagem cerebral.

Além de fazer isso muito bem, propriamente - em outras palavras, ele lê a mente das pessoas.

Sendo filho dele, inevitável ter sido impregnado por esses ensinamentos desde o berço. Cresci ouvindo que fui criado para ser cidadão do mundo, sem amarras e apegos. Graças a Deus.

O ponto é que ser cidadão do mundo é trabalhoso. Sua casa é grande demais e ter parente em todo canto faz a saudade aumentar!

É engraçada essa história de desapego.
As referências são, na verdade, casos pra se contar. Poucas vezes são pessoas, lugares ou cheiros. Meu cérebro foi treinado a acreditar - e a gostar muito - de que isso tem em todo canto! É fácil, bem fácil.

É certo, também, considerar que a maturidade em aceitar essa condição genética (quase!) não pôde ser comprada. Muita adaptação cruel teve que se arrastar pelo caminho.

A vida montada em fases e o ritmo acelerado sempre em busca de alguma, qualquer coisa, me fez estabelecer alguns princípios inconscientes (e difíceis de terem sido buscados pra listar aqui):
1. Não consigo me despedir de nada - amigos conseguem rapidamente perceber isso em qualquer ambiente;
2. Sei todas as datas e eventos dos próximos sete finais de semana - dos últimos, devo me lembrar apenas de algum som ou imagem borrada;
3. Tenho um amigo pra cada coisa;
4. Posso ser shape, hang, thrust ou swing, pede pro contexto me dizer (*em tempo: esses são os quatro tipos de personalidades humanas de acordo com a PNL, a tal brincadeira de ler a mente dos outros);
5. Não valorizo erros, eles passam. Podia ser pior;
6. Acho que tudo não passa de uma grande brincadeira.


Estar solteiro, morar sozinho e cuidar de uma tartaruga não são desapegos - isso também ainda vai passar!
O que fica é a insaciável valorização da independência e da autenticidade, certo de que a minha cidadania sem carimbo ainda vai me fazer conhecer muito parente...


quarta-feira, 23 de junho de 2010

É o amor

Você não sabe se ri ou se chora com essa menina.
Só dá pra concluir que a mãe é a responsável pela invenção da expressão coração de pedra.

YouTube-se!

quarta-feira, 16 de junho de 2010

Na casa da copa

Genética é uma merda, tem hora.
Sobreviver no Brasil não gostando de futebol é tarefa árdua, cotidianamente testada sem dó. É foda!

Mas como dá sempre pra tirar o melhor de alguma festa, a boa de copa do mundo é a própria! Vuvuzelas (já virou clichê, inevitável citar) à parte, ver todo mundo morrendo de rir num trânsito engarrafado às 15h de uma terça é fenômeno exclusivo.

O bom da festa da copa é que qualquer lugar é lugar. Não tem erro.
Mesmo assim, vale aproveitar direito a regalia do fim precoce do expediente!
Nessa, meu conselho vai pra Ragga Casa da Copa - empreitada do portal Ragga com o Artesanato do Japa.
A casa funciona ao lado do Artesanato, em todos os dias de jogos do Brasil e também aos finais de semana.

Só que mais importante do que a cerveja liberada, gente bonita e som de qualidade, a Casa da Copa oferece uma das sacadas mais geniais em termos de buzz nos últimos meses: as latas falantes da Skol!

Quem acha que a campanha foi só pra tirar sarro dos argentinos, sugiro ficar bem atento antes de tomar a sua.
Ações que modificam o próprio aspecto do produto, e ainda numa escala relativamente pequena (a Skol produziu 1 lata falante para cada 2.716 normais), evidenciam por natureza transgressão e ousadia.
A reação vai bem além da surpresa ao ouvir uma lata falando com você - coisa que pouquíssimos conferirão ao vivo: o impacto what the fuck os caras foram inventar é a essência do viral.

Você não precisa achar uma dessas. E muito provavelmente não vai.
Porque a Skol conseguiu exatamente o que queria: um bando de gente falando dela por conta de uma campanha com um conceito bem amarrado e um impacto violento.



E eu não bebo Skol. A cerveja é ruim.
Mas ontem enchi a tampa caçando uma lata pra falar comigo na Casa da Copa!

segunda-feira, 14 de junho de 2010

Hype-se

#nowplaying Robyn - Dancing on My Own (Buraka Som Sistema)



Música virou commodity, engana-se quem ainda considera um hobby.

Estar 24h conectado inclui inerentemente estar 24h com alguma trilha sonora - mesmo que como chiclete na cabeça.
O rádio do carro tem as seis estações bem pré-definidas e um pack com uns trinta CDs. E a saciedade pelo máximo se materializou num iPod com bizarros 160GB!

É música pro resto da vida.

A vontade de ser DJ criou-se além da paixão por música eletrônica - mas, também, pela inquietude de consumir o que há de mais novo, sempre, o tempo todo.
Penso eu que é pra saciar outro hábito: ancorar experiências em trilhas sonoras! Nisso eu sou bem viciado.

E essa semana descobri meu mais novo brinquedo: The Hype Machine.

Uma espécie de webrádio, pra compartilhamento do que há de mais recente e bom. A ideia foi sacal: encontraram um x número de blogueiros referência em música pelo mundo todo, líderes de opinião nos mais diversos gêneros. A timeline do Hype Machine é constantemente atualizada pelos hits que são postados nesses blogs - de indie rock a música eletrônica (até agora, só música gringa).
Você ouve na hora e não há limites de tempo ou quantidade de músicas, como o Pandora ou o Last.fm.


Se criarem um aplicativo do Hype Machine pro Blackberry, as seis estações do rádio do carro não serão acionadas mais por um bom tempo.

quarta-feira, 9 de junho de 2010

Tô ficando nerd?

(Já tive essa referência, há anos-luz. Nem lembro dela direito. Ahan, senta lá.)


Hoje aprendi alguns pontos sobre a tendência cultural brasileira, imerso em um dos aquários do escritório, pesquisando num processo sem fim de inspiração de ideias (dá-lhe Businness Plan 2011!).
Li alguns pontos interessantes (como o fato de a cultura brasileira ser tipicamente pautada numa cultura de festa), mas o que mais me chamou a atenção foi a tendência que diz que "nerds são a nova onda".

Pior: ser nerd, hoje, é ser autêntico e estar na moda.
E o que define o nerd hoje? A pluralidade de contatos, gadgets e intenso envolvimento com a internet.
Fudeu, demais.
Acho que sou um nerd.

A necessidade absoluta de conexão já me trouxe dois celulares (um rádio e um 3G), três iPods e carregadores de bateria de todas as possíveis situações.
(Acabei de contar: um no chão do quarto, um no chão do escritório, um na mochila, um no carro e um cabo USB também na mochila)!




Uma pesquisa do portal ProXXIma identificou a faixa etária e perfil dos usuários frequentes do Twitter no país. Posso dizer que eu sou o perfil médio.

Engraçado a relação com redes sociais e internet que foge do modismo, mas vira automático como trocar marcha: a primeira coisa que faço ao acordar (mentira, a primeira coisa que faço depois de disparar três sonecas) é twittar.
Fudeu, eu sou o tal nerd.

E bem-vindos à mais nova empreitada de tentativa social no meio virtual!
Demorou, mas saiu.
Só acho que o link não vai caber junto ao Facebook, LinkedIn, StumbleUpon, YouTube, Twitter, Orkut, TinyURL, Pirate Bay, Google, Google Maps, Google Tradutor e LOST blogspot na minha barra de ferramentas.


Fudeu, mesmo.